quinta-feira, 21 de maio de 2009

Diferença entre cultura Perene e Cultura Anual.


"Cultura permanente" é sinônimo de "cultura perene" - trata-se da lavoura em que vc não precisa (semear ou) plantar uma nova planta após um ciclo para que vc tenha outro, por exemplo, uma goiabeira (café, pimenta, outras frutíferas etc.)- após a produção de um ano vc não tem que plantar outra árvore para que vc tenha frutos; "culturas anunais" são aquelas que têm uma única produção, ou seja, após a sua produção ela "morre", você precisa cultivar outra planta para ter uma nova produção, por exemplo amendoim, arroz, cevada, trigo, milho etc.; o melhor exemplo de "cultura semi perene" é a cana-de-açúcar, que tem um número de cortes pré determinado, ou seja, uma "mesma" planta (na verdade depois de cortada, a cana rebrota) pode produzir por 5 anos.

Fonte: http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20070910174440AA9SJkV

O que são produtos orgânicos?


Produtos orgânicos são produtos cuja produção é feita de forma natural sem o uso de adubos sintéticos, pesticidas, herbicidas ou fungicidas tóxicos.

É um tipo de agricultura que preserva o ecossistema do local, respeitando os ciclos biológicos e as atividades biológicas do solo.

Agricultura orgânica está definida na Lei 10.861 de 23/12/2003, como um sistema de produção agropecuário que adota:

• técnicas específicas, mediante a otimização do uso dos recursos naturais e socioeconômicos disponíveis;

• o respeito à integridade cultural das comunidades rurais, tendo por objetivo a sustentabilidade econômica e ecológica;

• a maximização dos benefícios sociais;

• a minimização da dependência de energia não-renovável;

• empregar sempre que possível, métodos culturais, biológicos e mecânicos, em contraposição ao uso de materiais sintéticos;

• eliminar o uso de organismos geneticamente modificados, radiações ionizantes em qualquer fase do processo de produção, processamento, armazenamento, distribuição e comercialização;

• proteção ao meio ambiente.

Um produto para ser considerado orgânico deve ser produzido de acordo com o conceito descrito, além de obedecer a normas e regras impostas pela lei.

Comprar um produto orgânico além de propor ao consumidor características de qualidade do produto final, também disponibiliza características importantes de um sistema de produção que não são visíveis no produto, mas que fazem a diferença, tais como:

• Aspectos ambientais na produção, isto é, onde o produto foi cultivado, que cuidados foram tomados para evitar a degradação do solo, reutilização dos resíduos, bem como os cuidados tomados durante o uso de agrotóxicos com relação à contaminação do ambiente, dos produtos e dos manipuladores, entre outras questões;

• Aspectos de responsabilidade social, isto é, a observância dos direitos dos trabalhadores baseados em leis trabalhistas, saúde e segurança no trabalho;

• Controle de qualidade do produto, isto é, o cuidado com a saúde e higiene dos trabalhadores, a qualidade da água, os cuidados com a área de produção e com os procedimentos de colheita e pós-colheita.

Para isso, existem hoje normas de produção agrícola sendo desenvolvidas e adotadas que estabelecem padrões e procedimentos para atingir esses novos aspectos de qualidade.

Fonte: http://bbel.uol.com.br/artigo/meio_ambiente/o_que_sao_produtos_organicos.aspx

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Agricultura é um dos três setores que mais empregaram em abril


Agricultura foi um dos três setores que mais contribuíram para o saldo positivo de 106,2 mil novas vagas com carteira assinada criadas no mercado de trabalho, ao lado do setor de serviços e da construção civil. O número foi registrado em abril pelo Caged - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados. A análise foi divulgada nesta segunda-feira (18/05) pelo ministro do Trabalho, Carlos Lupi.

Segundo o estudo, a criação dos 22.684 postos de trabalho voltados à agricultura deu continuidade à recuperação iniciada em fevereiro na relação entre o número de empregos criados com carteira assinada e o de demissões. Mas o desempenho ainda é menor do que o registrado em 2008, que foi de 38.627 postos. 'A agricultura está voltando a ficar forte e a tendência é de que cresça mais, até em função da sazonalidade', disse o ministro na coletiva de imprensa realizada para apresentar os números do Caged. Entre os desempenhos positivos do setor, o destaque foi dado para o cultivo de cana-de-açúcar, com saldo de 26.831 postos, e para o café, com 7.120 novas vagas. O destaque negativo ficou com o cultivo de frutas cítricas (-4.226) e de soja (-3.001).

Segundo Lupi, o país deve gerar “mais de um milhão de novas vagas” ao longo de 2009. “O principal sintoma de recuperação da economia é a empregabilidade. Onde há crescimento econômico há crescimento do número de vagas”, afirma o ministro.

Fonte: http://revistagloborural.globo.com/GloboRural/0,6993,EEC1700252-1931,00.html

Antecipação da moagem de cana em 2009/2010 é superior à safra passada


Apesar do processamento recorde de cana-de-açúcar até o final de abril de 2009 na região Centro-Sul na comparação com safras anteriores, os volumes de açúcar e de etanol produzidos no mês de abril ficaram abaixo das vendas realizadas no período, tanto para o mercado interno quanto para o externo. Os dados foram divulgados pela Unica - União da Indústria de Cana-de-Açúcar - nesta quarta-feira (20/05).

Os resultados acumulados até 1º de maio da moagem de cana na safra 2009/2010 apontam também para uma antecipação da safra em comparação com os volumes registrados na safra anterior. Condições favoráveis para a colheita, a disponibilidade de cana não processada na safra 2008/2009 e os efeitos da crise financeira – particularmente a falta de limite de crédito para obtenção de novos financiamentos de capital de giro – levaram um número maior de unidades produtoras a iniciar a moagem com antecedência.

Com isso, até 1º de maio, das 308 unidades aptas a processar cana na região Centro-Sul, 231 já haviam iniciado a moagem, contra 166 no mesmo período da safra anterior. Até essa data, nenhuma das 23 novas unidades previstas para a safra 2009/2010 havia iniciado o processamento de cana. Com a antecipação da moagem, o volume processado cresceu fortemente em relação ao mesmo período na safra passada, aumentando em 101,8%. Foram 43,25 milhões de toneladas de cana moída até 1º de maio deste ano, contra 21,43 milhões de toneladas na safra anterior.

Como já era esperado, trata-se de uma safra com perfil mais açucareiro do que se observou na safra 2008/2009, com um mix de produção de 36,84% para o açúcar contra 31,80% na safra anterior. O total de açúcar produzido atingiu 1,68 milhão de toneladas contra 673,5 mil toneladas, um crescimento de 149,69% no período. A produção de etanol até 1º de maio totalizou 1,78 bilhão de litros, um incremento de 100,34% em relação aos 888,5 milhões de litros produzidos no mesmo período na safra passada.

As exportações de açúcar no mês de abril, embarcadas pelos portos da região Centro-Sul, chegou a 1,11 milhão de toneladas, um incremento de 44% sobre as 768 mil toneladas embarcadas em abril de 2008. Já as exportações de etanol em abril caíram na comparação com o mesmo mês no ano passado. A queda foi de 13,2%, com 210 milhões de litros embarcados em abril de 2009 contra 241,9 milhões no mesmo mês do ano anterior.

No mercado interno, com os preços competitivos do etanol na maioria dos estados brasileiros comparados com a gasolina e o incremento constante na frota de veículos flex, confirmado pelo número de licenciamentos em 2009 praticamente igual ao registrado no mesmo período em 2008, o volume de etanol entregue pelas unidades produtoras da região Centro-Sul atingiu 1,33 bilhão de litros de etanol hidratado e 0,45 bilhão de litros de etanol anidro.

Novas políticas de financiamento para estoques de etanol e obtenção de capital de giro ainda não oxigenaram financeiramente as empresas do setor sucroenergético. Com a safra entrando em ritmo acelerado a partir da segunda quinzena de maio, a expectativa da Unica é de que os pleitos de financiamento pelas empresas junto ao sistema bancário sejam concretizados, reduzindo a necessidade de vendas das empresas.

Fonte: http://revistagloborural.globo.com/GloboRural/0,6993,EEC1700348-1935,00.html

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Pecuária do Leite


No Paraná, a região de maior destaque situa-se nos Campos Gerais do Paraná. O mercado brasileiro não é um dos maiores no que se refere à produção de leite. A produção se concentra nos estados do Sudeste com maior presença no sul do estado de Minas Gerais. A presença se explica pela proximidade dos principais mercados consumidores do país, São Paulo e Rio de Janeiro. Como o leite é um produto altamente perecível,não deve ser produzido afastado dos centros de consumo. No Brasil, é comum a produção através de cooperativas, nas quais vários pequenos produtores se reúnem para obter mais financiamentos a conseguir preços melhores no mercado. O estado maior produtor de leite é Minas Gerais que participa com 28% do volume produzido no Brasil que em 2007 atingiu 26,13 bilhões de litros e estima-se que em 2008 atinja os 28,0 bilhões de litros. A Organização Mundial de Saúde recomenda ingerir 1200 miligramas por dia de láteos o que equivale a cinco porções. Cada porção equivale a um copo de leite ou um iogurt. No Brasil o consumo é muito baixo, cerca de um terço do ideal. Durante dez longos anos, o consumo oscilou entre 124 e 132 kg por pessoa por ano. Acima da média mundial, de 80 kg, é verdade, mas muito abaixo das expectativas.

Exportações de carne suína do Brasil seguem ritmo crescente em maio


Entre 1º e 10 de maio, o Brasil exportou 17,57 mil toneladas de carne suína, segundo informações da Secex - Secretaria de Comércio Exterior. A Abipecs - Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína - espera que em maio se repitam os resultados de abril, quando as exportações de carne suína atingiram 53,99 mil toneladas, um aumento de 10,82% em relação a igual período de 2008.

“Continuamos preocupados e atendendo diariamente todos os importadores com informações detalhadas sobre a biossegurança das granjas, mas os números de maio são otimistas”, diz Pedro de Camargo Neto, presidente da Abipecs.

A gripe A (H1N1), que foi identificada no México por volta do dia 24 de abril, até agora não tem repercutido negativamente nas vendas brasileiras de carne suína, seja no mercado externo ou interno.

Nos dez primeiros dias de maio, a Rússia continuou liderando o ranking dos maiores importadores. Comprou, no período, 10,84 mil toneladas. Em seguida estão Hong Kong, Ucrânia, Angola, Cingapura, Argentina, Uruguai, Albânia, Moldávia e Geórgia.

Fonte: http://revistagloborural.globo.com/GloboRural/0,6993,EEC1700029-1931,00.html

Mapa e estados avaliam transporte de frutas cítricas com pinta preta


Representantes da área de sanidade vegetal da SDA/Mapa - Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério de Defesa Agropecuária, e dos serviços de Defesa Agropecuária dos principais estados produtores de citrus se reuniram para tratar do trânsito de frutas cítricas de áreas contaminadas pela pinta preta para áreas livres da doença, nesta quarta-feira, em Brasília. Estiveram representados Bahia, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe. Com base nas Instruções Normativas Nº 3, de janeiro de 2008, e Nº 1, de janeiro de 2009, o grupo chegou ao consenso de que material vegetativo, como folha e outras partes da planta, deve ser eliminado devido ao risco de introdução da doença em áreas livres. Apenas uma pequena parte do pedúnculo pode ser mantida para preservar a qualidade da fruta. Na próxima semana, em Aracaju/SE, especialistas se reunirão para avaliar o risco de frutos com sintomas introduzirem a doença em áreas livres. Também conhecida como mancha preta dos citros, a pinta preta é causada pelo fungo Guignardia citricarpa, que afeta todas as variedades de laranjas doces, limões verdadeiros, tangerinas e híbridos. É disseminada por meio de mudas, restos de material vegetal, água da chuva e esporos do fungo espalhados pelo vento. A doença deprecia esteticamente os frutos, no entanto, não provoca alterações no sabor nem causa risco à saúde humana.

Fonte: http://revistagloborural.globo.com/GloboRural/0,6993,EEC1700096-1935,00.html

Preços baixos fazem produtores de café reduzirem área no Paraná


Os técnicos do Deral - Departamento de Economia Rural das regiões cafeeiras do Paraná Conforme relatório do economista Paulo Sérgio Franzini, responsável pela área de café do Deral, o resultado do levantamento chama atenção para a redução significativa na área cultivada de café nas principais regiões produtoras do Estado. A produção esperada sofreu redução na proporção da diminuição da área produtiva, uma vez que a produtividade média se mantém em relação ao levantamento anterior. Na realização do primeiro levantamento para 2009, em novembro de 2008, havia a tendência dos produtores em intensificar as podas das lavouras que teriam baixa produção, mas não de diminuição acentuada da área, como ocorreu. 'Percebe-se que a decisão pela erradicação se intensificou quando se agravou o quadro de baixa renda da cadeia produtiva do café e da necessidade de renovar as lavouras depois de uma safra com alta produtividade, como tivemos no ano passado. Acreditamos que a prolongada estiagem verificada entre outubro e dezembro também contribuiu para a decisão de parte dos produtores', observa Franzini. Os principais motivos para a redução da área de café no Paraná têm sido, segundo o economista, 'o contínuo descompasso entre o alto custo de produção e o preço recebido pelo produtor, a baixa renda obtida no setor da produção e a pouca disponibilidade de mão-de-obra que tem ocorrido fortemente nos últimos anos'. Parte desta área erradicada pode ser logo renovada com novos plantios, dependendo da conjuntura econômica da cadeia produtiva. A colheita da safra 2009 teve início em meados de abril no Paraná e deverá se estender até setembro, predominando a situação de preocupação e desânimo no setor da produção diante de uma safra de custo alto e rentabilidade negativa se persistir os atuais preços recebidos. percorreram durante o mês de abril os municípios produtores para a realização do Segundo Levantamento de Previsão de Safra de Café 2009.

Fonte: http://revistagloborural.globo.com/GloboRural/0,6993,EEC1700141-1935,00.html

Chuvas amenizam estiagem no Rio Grande do Sul


A chuva que caiu na terça e quarta-feira (12 e 13/05, respectivamente), não foi suficiente para normalizar o abastecimento de água no Rio Grande do Sul, mas trouxe alívio para o campo. A afirmação é do presidente da Emater/RS, Mário do Nascimento, que também vê na precipitação das últimas horas a possibilidade da retomada do plantio de pastagens e trigo, interrompidos devido ao agravamento da seca nos últimos dias.

A expectativa em relação a esta safra de grãos de verão era repetir a supersafra de 2007, que foi de mais de 22 milhões de sacas de grãos, o que não se confirmou este ano. "A chuva de janeiro e fevereiro foi decisiva para os resultados desta safra, pois era o período da floração e enchimento dos grãos", explicou o presidente. A preocupação agora é com a produção de leite, que deve continuar sofrendo nas próximas semanas, devido a pouca disponibilidade de alimento para o rebanho. "Ainda que as pastagens sejam plantadas agora, deverá levar 40 a 50 dias para que os primeiros resultados apareçam", disse.

O Rio Grande do Sul é responsável pela produção de 2,9 bilhões de litros de leite, sendo que desde o início da estiagem houve uma redução de 50% na produção, o que representa em torno de 100 milhões de litros a menos por mês. Para a diretora técnica da Emater/RS, Águeda Marcéi Mezomo, os programas de irrigação desenvolvidos pela instituição junto com o governo estadual podem contribuir para amenizar o quadro. Segundo ela, a Emater faz o projeto e o governo cobre entre 50% e 80% o custo da obra. "Basta o produtor procurar o técnico da Emater do seu município, que fará o levantamento e o projeto", concluiu.

Fonte: http://revistagloborural.globo.com/GloboRural/0,6993,EEC1700114-1934,00.html

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Os efeitos do Aquecimento Global na atividade Agropecuária.


As primeiras discussões internacionais sobre o aquecimento global foram em 1988, quando foi realizada em Toronto, Canadá, a primeira reunião entre cientistas e governantes dos mais diversos países sobre um assunto que é de grande importância para todos: as mudanças climáticas. Lá foi apresentado como um impacto potencial inferior somente ao de uma guerra nuclear. Daí por diante uma sucessão de mudanças no clima com indicações de altas temperaturas vem crescendo ano a ano.

Isso, graças a concentração de CO2 na atmosfera que vem crescendo gradativamente, como resultado direto das atividades humanas, a uma taxa de 0,4–0,5% por ano ou 1–1,8 µmol CO2 mol-1 por ano de acordo com o estudo do Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) em 1995. Como resultado desse fato, a temperatura média do ar no planeta poderá, também, aumentar neste período, causado pelo efeito estufa do CO2 atmosférico. O balanço realizado em fevereiro de 2001 do IPCC, divulgado pela OMM/WMO-Pnue/Unep adverte sobre uma conjuntura preocupante quanto ao aumento da temperatura no planeta. A estimativa é que nos próximos 100 anos a temperatura possa aumentar entre 1,4ºC e 5,8ºC e que possa ainda haver um incremento de 15% na precipitação pluviométrica do planeta.

Não há estudos preliminares sobre adaptações das plantas a essas altas temperaturas, entretanto, estima-se uma grande queda na produtividade da área agropecuária. De acordo com o estudo, no atual estágio do aquecimento global danos já são inevitáveis, resta somente cuidar para que esses agravantes sejam em menores proporções.

Em estudo realizado pela Universidade de Campinas (Unicamp) revela que o aquecimento global poderá provocar uma queda na produção de grãos de até 43% nas próximas décadas, representando um prejuízo de até 11% no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

A cultura mais afetada será a do café, pois se adapta muito mal ao calor intenso, isso é preocupante ao país, que é campeão mundial de produção e exportação. Nas estimativas do Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (Cepagri) da Unicamp, a produção nacional deve cair entre 23% a 92%, dependendo do nível do aquecimento.

A soja é a segunda cultura mais afetada no Brasil, com redução na produção variando de 10% a 64%, afetando diretamente a economia nacional, pois o país é o maior exportador e segundo maior produtor mundial.

Prejudica também o campo da pecuária. Assim como as altas temperaturas afetam as plantas, temperaturas acima de 34º afetam também a produção de leite e carnes. Além de aumentar o índice de aborto de criações como suínos e aves.

Por outro lado, outras culturas mais resistentes a altas temperaturas, provavelmente, serão beneficiadas até o seu limite próprio de tolerância ao estresse térmico. No caso de baixas temperaturas, regiões que atualmente sejam limitantes ao desenvolvimento de culturas susceptíveis a geadas passarão a exibir condições favoráveis ao desenvolvimento de plantas.

Um dos principais agravantes do problema aquecimento global é de responsabilidade das atividades humanas, principalmente a queima de combustíveis fósseis, Sendo assim, junto com a problemática do aquecimento global, aparece também a necessidade de produção e desenvolvimento combustíveis renováveis, que liberam menor quantidade de CO2 no meio ambiente, contribuindo para amenizar os efeitos causadores das altas temperaturas.

Estudos da Agência Internacional de Energia (IEA) apontam que a demanda por energia aumentará cerca de 53% nos próximos 25 anos, sendo que os países em desenvolvimento serão responsáveis por cerca de 70% desta demanda. Neste cenário, o Brasil é um dos países com maior potencial de crescimento na produção da agroenergia do mundo, principalmente o etanol e biodiesel, em virtude da posição geográfica favorável e de disponibilidade de áreas agricultáveis.

Com a intenção de cortar em 20% o consumo de gasolina até 2017 nos Estados Unidos abre-se espaço para entrada no mercado do álcool brasileiro. Hoje em dia o álcool é o produto fundamental da bioenergia nacional, sendo que o Brasil é o maior produtor e consumidor mundial. De acordo com informações da Embrapa, no ano de 2005, foram produzidos no Brasil 17,5 bilhões de litros de etanol derivado da cana-de-açúcar. Entretanto, em virtude dos altos investimentos dos Estados Unidos em pesquisas energéticas e na produção de etanol extraído de milho, a previsão é de que nos ultrapassem muito brevemente. Outro segmento que se espera uma grande alavancagem, é o da produção dos grãos no Brasil em virtude da popularização dos combustíveis renováveis à base de oleaginosas como soja, milho, canola e girassol, acrescendo o campo comercial da agricultura nacional. Ainda, a agroenergia é uma excelente opção para minimizar os impactos do CO2 no meio ambiente.

Fonte: http://www.agronline.com.br/artigos/artigo.php?id=375&pg=1&n=2

Biodiesel: Uma reflexão Tecnológica


Atualmente, só se fala em biocombustível, especificamente do biodiesel que nada mais é do que uma transformação de óleos vegetais, ácidos graxos, em substâncias chamadas de ésteres, através de um processo que envolve o álcool metílico (metanol) ou o etílico (etanol), a transesterificação. Esse processo é necessário apenas para deixar o combustível mais adequado às condições de funcionamento dos motores diesel. Normalmente tais motores poderiam receber os óleos vegetais diretamente, mas devido aos problemas mecânicos que causam como também maior emissão de gases para o ambiente, além de outros fatores tais como temperatura, solidificação, ignição, etc., o processo de transformação citado se tornou necessário. Outros métodos para transformar óleo vegetal em biodiesel também são aplicados, pode-se mencionar o craqueamento (pirolítico) que corresponde aquecer o óleo a altas temperaturas, entre outros. Tudo isso são resultados de pesquisas para se obter as melhores condições de funcionamento a custo energético mínimo.

A opção brasileira está na aplicação do etanol como via para a obtenção do biodiesel. Com isso, requererá maior demanda na produção de álcool. Sendo o Brasil um dos maiores produtores de etanol no mundo, isto parece não ser grande problema já que esta tecnologia está bem definida ou dominada, apenas necessitando de alguns ajustes. O problema está na oleaginosa a ser usada.

A flora brasileira é rica em espécies produtoras de óleos. Atualmente, são citados os óleos de soja, milho, girassol, dendê ou palma, mamona, canola, pião manso, e outras como possíveis fontes de óleos para biodiesel. Vale salientar que espécies como soja e milho são produzidas em grande escala para uso alimentício seja humano ou animal. Internacionalmente, a soja é a mais usada ou a mais citada na literatura especializada.

Decorrentes da produção do biodiesel pela rota alcoólica surgem resíduos que necessitam de estudos para aproveitamentos e recuperação e/ou transformação em outros produtos. Como resíduos dessa produção encontram-se: a glicerina, como subproduto do processo químico; as tortas que podem se transformar farelos após tratamentos específicos; a soda que pode ser parcialmente recuperada; a água usada na lavagem e separação do biodiesel, entre outros resíduos que surgem em proporções menores.

O processo de transesterificação já é bem estudado nas rotas citadas, portanto, isto já não é um problema tão sério, o problema reside em transformar os resíduos em novos produtos ou em produtos recuperáveis. A glicerina muito usada na indústria de cosméticos, já existe uma demanda, mas será saturada logo que a produção do combustível se tornar em larga escala. Pensando nisso, a Embrapa Instrumentação Agropecuária/São Carlos/SP tem um pesquisador nos Estados Unidos trabalhando na transformação da glicerina em polímeros para uso geral. Isso resolverá parte dos problemas. Uma vez, obtidos os polímeros, mais valores serão agregados, pois sabemos que a maioria dos nossos utensílios domésticos, roupas etc. são poliméricos. Ainda, no processo de obtenção do biodiesel temos a soda e sabão. Esses são recuperáveis e úteis. A soda pode ser reutilizada no processo e o sabão submetido aos tratamentos apropriados ao uso de limpeza. A indústria de material de limpeza já estão bem fundamentadas e não constitui um problema. A torta requer um estudo também aprofundado devido às origens das oliaginosas empregadas no processo de biodiesel. A torta de soja e de algumas outras sementes já são fontes de farelos e outros alimentos. Mas as tortas de oliaginosas que apresentam características tóxicas devem ser submetidas a estudos profundos de desentoxicação e de sanidades seja como alimentos de animais seja para o meio ambiente.

Um outro fator importante é a água, ora a agricultura é a grande usuária de água no planeta. Além disso, a produção do biodiesel requer água para a separação do óleo dos outros constituintes já mencionados. Esta água não deve retornar a natureza, pois está contaminada com os resíduos impróprios à vida. Portanto, a recuperação da água e seu reuso no processo seria necessário, diminuindo o custo de captação da água na natureza.

Como se ver, a produção de biodiesel envolve uma cadeia de ações e de pesquisa para que se torne um produto de futuro. Isto abre um campo para a pesquisa genética de melhoramento de sementes e também para a instrumentação de modo geral e especificamente aplicada à identificação da qualidade do produto já que este terá no Brasil origens diversas.

Nesse campo da genética a Embrapa está dando a sua contribuição a anos, tanto na soja como no milho, agora na mamona e outras espécies de sementes adequada a esta finalidade, produção de óleo. A Embrapa Instrumentação Agropecuária está trabalhando no desenvolvimento de novos materiais poliméricos, como citado, e também em instrumentação para caracterizar sementes quanto ao seu teor de óleo com o objetivo de melhoramento e maior produção deste. Também está desenvolvendo uma instrumentação específica para detectar a qualidade do óleo e do combustível através de do fenômeno físico da ressonância da onda termo-acústica.

A ressonância ocorre constantemente na natureza. O nosso falar é um processo de ressonância; tocar um instrumento musical também ocorre ressonância. Esse fenômeno ocorre toda vez que um corpo, objeto ou uma corda de um violão vibra ao receber uma onda acústica. Um carro que passa na rua, seu ronco faz vibrar a vidraça, é um exemplo simples e cotidiano de ressonância.

No caso da ressonância termo-acústica, em desenvolvimento na Embrapa, é aplicada a combustíveis e óleo. Uma amostra deste é colocado em uma câmara especial onde é periodicamente e levemente aquecido. Uma freqüência de ressonância, amplitude e amortecimento da onda são determinados. Esses valores dão informações sobre o calor absorvido e a viscosidade do líquido. Estes são valores muito importantes para a qualidade do combustível. Essas informações são obtidas através dessa técnica em poucos segundos. Assim, podendo ser usada em uma linha de produção e verificação quase em tempo real.

Um outro aspecto desta reflexão é quanto à transformação de sementes, fontes de alimentos principalmente para o ser humano, em combustíveis. Os países ricos como os Estados Unidos e a Alemanha usam basicamente a soja e a canola como as sementes fontes para o biodiesel. Eles não têm a variedade de espécies de sementes que existem no Brasil. A soja, por exemplo, é largamente plantada em vários países e por isso apresenta maior volume de estudos, mas não é aquela que tem grandes teores de óleo. Requerendo grandes áreas plantadas para poder dar rendimento.

Deixo para o leitor as seguintes reflexões: será interessante transformar alimentos em combustível? Será que investindo em pesquisa de melhoramento genético das mais variadas sementes e em instrumentação não se chegaria a algumas espécies que superariam os teores de óleo atualmente vigentes? Será que não se conseguiria espécimes mais produtivos em menores áreas plantadas? Para essas e outras questões só tenho uma resposta: acredito que sim, o futuro dirá.

Fonte: http://www.agronline.com.br/artigos/artigo.php?id=360&pg=1&n=2

Alimentos Orgânicos: Melhor para a Vida.


As primeiras experiências com modelos alternativos de agricultura ocorreram no início do século passado, sendo que o movimento passou a ganhar força a partir dos anos 60/70, com o nome de Agricultura Alternativa. Este movimento era a soma de diversos grupos distintos, com base em grande diversidade de conceitos e filosofias, todos eles tendo como princípio a busca de uma agricultura ecologicamente sustentável, economicamente viável, socialmente justa, culturalmente adaptada e tecnicamente apropriada.

A partir dos anos 80 e 90, o mercado de alimentos orgânicos passou a se expandir à razão de 30 a 50% ao ano, atingindo atualmente um valor em torno de US$ 40 bilhões. As causas para este aumento são, por um lado do aumento da consciência ecológica a nível mundial, materializada na Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD), mais conhecida como Eco 92, e por outro devido a diversos problemas de contaminação de alimentos ocorridos na Europa. Entre estes, a contaminação do solo e alimentos pelas nuvens de radiação decorrente do acidente nuclear de Chernobil em 1986; a doença da “Vaca Louca” (Encefalopatia Bovina Espongiforme, BSE), a partir de 1996 na Inglaterra; a contaminação de leite por dioxina na Alemanha, França e Holanda em 1998; a contaminação generalizada dos alimentos por agrotóxicos. Estes acidentes causaram verdadeiros pânicos alimentares, levando os consumidores a procurar alimentos mais seguros.

Alimentos orgânicos são alimentos produzidos a partir de um sistema de produção que não se reduz a uma única cultura, mas leva em conta o conjunto das explorações da unidade produtiva, as interações entre si e com o ambiente do entorno. É baseado no enfoque sistêmico, onde cada cultura ou exploração constitui um subsistema dentro de um sistema maior que é a propriedade, que por sua vez é um subsistema incluído dentro de um sistema maior, como a comunidade ou a microbacia. Na produção orgânica se privilegia a conservação ambiental como um dos componentes da produção, alem de fomentar e destacar a biodiversidade, os ciclos biológicos e a atividade biológica do solo.

Não é permitida a utilização de agrotóxicos tais como inseticidas, fungicidas, herbicidas, nem de antibióticos, hormônios e aditivos artificiais, ou de organismos geneticamente modificados (OGMs ou transgênicos) e a utilização de radiações ionizantes. Os controles de organismos que podem se tornar pragas ou doenças são manejados através de controle ambiental, práticas culturais e, eventualmente em casos de desequilíbrios extremos, utilizam-se pontualmente produtos de baixo impacto toxicológico.

Neste sistema de produção se procura maximizar a recirculação dos nutrientes e da matéria orgânica. Priorizam-se o uso de recursos naturais renováveis, principalmente os localmente disponíveis. Procura-se utilizar eficientemente a energia solar e os processos biológicos para diminuir a dependência por recursos não renováveis.

Visando incentivar o desenvolvimento deste sistema de produção, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, realizou no período de 23 a 30 de junho, em todo território nacional, a II Semana Nacional dos Alimentos Orgânicos. No Mato Grosso do Sul, a semana foi organizada pela Comissão Estadual de Produção Orgânica (CEPOrg-MS) e em Corumbá foi Coordenada pela Embrapa Pantanal, Secretaria Municipal de Pecuária e Agricultura, Idaterra, UFMS e UCBD. Esta semana teve como objetivo o esclarecimento da sociedade em geral, e, mais especificamente, o consumidor urbano, sobre o que é produto orgânico e a importância de seu consumo.

Esta campanha visou, entre outras coisas, trabalhar a idéia do consumo responsável, que subentende um consumidor que considere, na hora de decidir pelos produtos que vai comprar, questões relacionadas à saúde humana, ao meio ambiente e a aspectos sociais, relacionados ao processo produtivo.

A concentração cada vez maior da população nas áreas urbanas aumenta o distanciamento entre quem consome e quem produz os produtos agropecuários. Esse distanciamento dificulta que o consumidor urbano avalie a sua influência sobre o que e como se produz no campo.

Isto fica bastante evidenciado pelo forte aumento da demanda de certificações relacionadas a aspectos de saúde, ambientais e sociais, que vem acontecendo principalmente nos países mais desenvolvidos. Esse aumento é proporcional ao crescimento da consciência dos consumidores que nesses países possuem maiores níveis de escolaridade e de acesso à informação.

Embora não haja dados oficiais sobre a agricultura orgânica no Brasil, o Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento estima que área envolvida com produção orgânica chega a 8,6 milhões de hectares, incluindo o extrativismo sustentável, e envolvendo cerca de 20.000 agricultores. Já segundo o Instituto Biodinâmico de Desenvolvimento Rural (IBD), 500 mil hectares são cultivados com produtos orgânicos (excluído o extrativismo), sendo que o mercado brasileiro estimado entre de US$ 150 milhões a US$ 300 milhões ao ano, dos quais entre US$ 100 milhões e US$ 110 milhões, destinados ao mercado externo.

No Mato Grosso do Sul, a produção orgânica começou a ter impulso mais organizado a partir do Primeiro Seminário de Agroecologia no Mato Grosso do Sul, realizado em 2002, e que permitiu a união de esforços dos diferentes atores que atuavam de forma isolada no estado. Atualmente, existe um pólo de produção orgânica se consolidando na região da Grande Dourados, englobando os municípios de Dourados, Glória de Dourados, Ivinhema, Nova Andradina, Rio Brilhante, Caarapó, Douradina, Itaporã e Juti. Outro pólo está iniciando no entorno da capital Campo Grande, principalmente em função da demanda de produtos orgânicos da capital. Além dos dois pólos, algumas iniciativas mais isoladas ocorrem em outros municípios do estado, enfrentando dificuldades devido ao seu isolamento.

Na região de Corumbá, ainda não existe produção orgânica certificada, no entanto como é uma região ecologicamente sensível, o sistema de produção orgânica é altamente indicado para esta situação. Além disso, existe certa facilidade para a conversão dos sistemas de produção existentes para o sistema de produção orgânica já que na maioria dos casos, não se usam intensivamente os insumos químicos que são proibidos nos sistemas orgânicos. Como os índices de produtividade regionais são relativamente baixos, também não haverá grande redução de produtividade das explorações durante a transição, o que costuma acontecer temporariamente nos sistemas de alta produtividade, dependentes de insumos químicos

Fonte: http://www.agronline.com.br/artigos/artigo.php?id=354&pg=1&n=2

O que é minhocultura


Atividade em crescimento numa sociedade cada vez mais preocupada com os impactos da humanidade no meio ambiente, a minhocultura, ou vermicompostagem, é a criação racional de minhocas, objetivando a geracão de diversos subprodutos para aplicacão na agricultura e nutrição, promovendo a maior produtividade e a sustentabilidade ecológica de culturas, possibilitando o uso de técnicas menos agressivas de cultivo.

As minhocas são agentes naturais de compostagem, reciclando resíduos orgânicos sem a adoção de qualquer suplemento sintético com excelentes resultados para a fertilização do solo e, como conseqüência, para a agricultura e para o meio ambiente.

Entendida como produção com finalidade comercial, exige implementação de sistemas de
confinamento com o objetivo de aumentar o seu peso pela disponibilidade de alimentos e pela multiplicação da reprodução em virtude da alta concentração de minhocas por m2 e portanto, baixa dispersão.

O sucesso da minhocultura comercial está na observação dos seguintes fundamentos:

  • informar-se sobre o negócio procurando orientação de bons consultores;
  • freqüentar cursos de natureza prática e ler toda a bibliografia disponível;
  • procurar conhecer instalações já em funcionamento e fazer estágio nas mais bem estruturadas;
  • freqüentar associações, participar de seminários e encontros de profissionais da área;
  • definir claramente os objetivos do minhocário quanto a linha de produtos levando em conta os insumos mais baratos e a demanda que o mercado indicar;
  • inspiração e transpiração na mesma medida.
  • Fonte: http://www.soloevida.com.br/content/view/28/7/

Saiba mais:


O que é Algodão Orgânico?

O algodão orgânico e todo aquele obtido em sistemas sustentáveis no tempo e no espaço, mediante o manejo e a proteção dos recursos naturais, sem a utilização de agrotoxicos, adubos químicos ou outros insumos prejudiciais à saúde humana e animal e ao meio ambiente, mantendo e recuperando a fertilidade e a vida dos solos e a diversidade de seres vivos.

POR QUE CULTIVAR ALGODÃO ORGÂNICO?

As lavouras de algodão são campeãs mundiais do usa de agrotoxicos, provocando intoxicação e morte de milhares e milhares de agricultores e agricultoras, pássaros, peixes, insetos e muitos outros animais, alem de poluir o ar, o solo e as fontes d'água.
Por estas razões, desde o final dos anos 80, milhares de agricultores em cerca de 20 países do mundo vem se conscientizando da necessidade de cultivar algodão em bases orgânicas ou ecológicas. Ao mesmo tempo, muitas indústrias têxteis modificam seus processos de fabricação, para reduzir a poluição que provocam.

COMO PRODUZIR?

Essa proposta compreende um conjunto de tecnologias em que se destacam:

plantio em nível, enleiramento de restos de culturas também em nível e, quando necessária, valetas de retenção;
plantio do algodão nas primeiras chuvas, em consorcio com culturas alimentares, leucena e/ ou guandu;
Plantio de variedades precoces de algodão, como a CNPA Precoce 1 e CNPA 7H (herbáceo), CNPA . 7MH (híbrido do arbóreo com o herbáceo) e CNP A SM (arbóreo);
.adubação com esterco de gado, quando possível;
adubação foliar com calda nutritiva ou biofertilizante;
catação e destruição dos botões florais caídos; .controle biológico do curuquerê do algodoeiro através do Trichogramma sp;
após a colheita, arrancar e enleirar em nível o algodão herbáceo ou podar o algodão arbóreo e enleirar os ramos em nível.

Fonte: http://www.esplar.org.br/publicacoes/algodao.htm

O que são os transgênicos?


Os organismos geneticamente modificados (OGMs), ou transgênicos, são aqueles que tiveram genes estranhos, de qualquer outro ser vivo, inseridos em seu código genético. O processo consiste na transferência de um ou mais genes responsáveis por determinada característica num organismo para outro organismo ao qual se pretende incorporar esta característica.

Pode-se, com essa tecnologia, inserir genes de porcos em seres humanos, de vírus ou bactérias em milho e assim por diante.
Quase todos os países da Europa têm rejeitado os produtos transgênicos. Devido à pressão de grupos ambientalistas e da população, os governos europeus proibiram sua comercialização e seu cultivo (quase 80% dos europeus não querem consumir transgênicos).

As sementes transgênicas são patenteadas pelas empresas que as desenvolveram. Quando o agricultor compra essas sementes, ele assina um contrato que o proíbe de replantá-las no ano seguinte (prática de guardar sementes, tradicional da agricultura), comercializá-las, trocá-las ou passá-las adiante.

Os EUA, o Brasil e a Argentina concentram 80% da produção mundial de soja, na sua maioria exportada para a Europa e para o Japão. Estes mercados consumidores têm visto no Brasil a única opção para a compra de grãos não transgênicos.
São enormes as pressões que vêm sendo feitas sobre o governo brasileiro pelo lobby das indústrias e dos governos americano e argentino e sobre os agricultores brasileiros, através de intensa propaganda da indústria, para que os transgênicos sejam liberados e cultivados.

Ainda não existem normas apropriadas para avaliar os efeitos dos transgênicos na saúde do consumidor e no meio ambiente e há sérios indícios de que eles sejam prejudiciais. Os próprios médicos e cientistas ainda têm muitas dúvidas e divergências quanto aos riscos dessas espécies. Não existe um só estudo, no mundo inteiro, que prove que eles sejam seguros.

Os produtos contendo transgênicos que estão nas prateleiras de alguns supermercados não são rotulados para que o consumidor possa exercer o seu direito de escolha.

A Campanha "Por um Brasil Livre de Transgênicos"

Os transgênicos ainda estão proibidos no Brasil e o tema ganha dimensão nacional e interesse popular graças às ações das ONGs.

A Campanha Por Um Brasil Livre de Transgênicos foi criada por um grupo de organizações não governamentais (ONGs) preocupadas com as conseqüências que o uso dos transgênicos pode trazer para nossa saúde, para o meio-ambiente e para a economia do País.

Queremos que antes que se tome uma decisão sobre o cultivo, a comercialização e o consumo de transgênicos no Brasil, sejam feitas pesquisas por instituições científicas de comprovada competência e independência, que assegurem que os transgênicos não são prejudiciais à saúde e ao meio ambiente.

Fonte: http://www.esplar.org.br/publicacoes/trasngenicos.htm

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Apicultura.

Apicultura é a criação de abelhas em confinamento sob controle do homem, alojadas em colméias artificiais, utilizando métodos e equipamento criados para melhor explorar as capacidades naturais deste inseto.

Seja por simples passatempo ou por amor à natureza, seja por curiosidade ou por necessidade de estudos, seja por interesse econômico, o certo é que mais e mais pessoas se sentem atraídas pela criação de abelhas nos dias atuais, tornando-se portanto, apicultores.

Fonte: http://www.apacame.org.br/saiba3a.htm

Saiba mais:


OLERICULTURA

Generalidades

Importância econômica
A cultura das hortaliças, pelo alto valor que alcança no mercado, é uma exploração agrícola altamente compensadora.

O uso de modernas técnicas agronômicas possibilita, aos que a elas se dedicam, a obtenção de altos rendimentos. A introdução de novas e excelentes variedades hortícolas aliadas à observância, das épocas mais adequadas de plantio, do combate as pragas e moléstias, de técnicas adequadas na colheita e na embalagem do produto, assegura um sucesso certo e rápido para todos os que desejarem realmente levar a sério a moderna Olericultura.

Importância alimentar:
O valor alimentício e medicinal das hortaliças é sobejamente conhecido de todos.

Experimentos levados a efeito por cientistas de todas as partes do mundo mostraram a necessidade que o homem tem das vitaminas e sais minerais.

Sendo as hortaliças fonte natural desses elementos, pode-se avaliar sua necessidade na alimentação.

As hortaliças, além de serem ricas nos elementos citados, apresentam propriedades medicinais que muito as recomendam. Algumas espécies atuam como calmante, estimulante, diuréticas ou controladoras da atonia das vias digestivas, etc. Cita-se, a seguir, algumas espécies olerícolas que possuem essas propriedades alimentícias e medicinais.
  • Alface: rica em sais minerais e vitaminas “A”, “B”, “C”, “D”, “E”, é ótimo calmante e diminui a irritação da conjuntiva;
  • Beterraba: rica em açúcares, vitaminas e sais minerais. Atua como diurético;
  • Couve-flor: preciosa fonte de vitamina “B”, sais minerais e açúcares;
  • Espinafre: ótima fonte de ferro e é indicado no tratamento das diabetes;
  • Giló: seus frutos agem como diuréticos. As folhas e outras partes da planta atuam como depurativos, combate a gota e é febrífugo. Age eficazmente no combate ao impaludismo.
  • Pimentão: rico em vitamina “C” e propriedades diuréticas,
  • Rabanete: rico em enxofre, estimulante quando consumido cru e atua como calmante e antiescorbútico.
  • Repolho: rico em vitaminas “A”, “B”, “C” e é ótima fonte de ferro, cálcio e fósforo.
  • Salsa: riquíssimo alimento em vitamina “C”. Ë excitante, diurético e estimulante.
  • Tomate: ótimo fornecedor de vitaminas “C” e do complexo “B”. E aconselhado no tratamento de artrite, gota e previne ácido úrico.
  • Fonte: http://www.criareplantar.com.br/horticultura/ahorticultura/ahorticultura.php?tipoConteudo=texto&idConteudo=1572

Brasil e Holanda vão desenvolver pesquisas em genética




((Lis Weingärtner, com informações da Embrapa))

Brasília (18.3.2009) - Nos próximos cinco anos, a Embrapa vai desenvolver projetos de cooperação técnica com uma das mais importantes empresas do mundo em investigação, desenvolvimento e inovação em genética molecular, a holandesa Keygene N.V. Um memorando de entendimento vai permitir a realização das pesquisas.

De acordo com o pesquisador Manoel Souza, que atua no Laboratório Virtual da Embrapa na Europa (Labex Europa) e na representação com sede em Wageningen, o memorando prevê a criação de comitê diretivo para elaborar projetos de cooperação técnica (PCTs). O comitê terá dois membros de cada organização e deverá ser formado nos próximos 30 dias.


Fonte: http://www.panoramarural.com.br/noticia.aspx?id=995&edic=123

SENAR


O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural - SENAR - foi criado pela Lei 8.315 de 23 de dezembro de 1991, nos termos do Artigo 62 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, onde previa sua criação nos moldes do SENAI e SENAC e regulamentado pelo Decreto nº 566, de 10 de junho de 1992. É uma Instituição de direito privado, paraestatal, mantida pela classe patronal rural, vinculada à Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil - CNA e dirigida por um Conselho Deliberativo, de composição tripartite e paritária, por ser composto por representantes do governo, da classe patronal rural e da classe trabalhadora, com igual número de conselheiros.

Este Conselho Deliberativo exerce a direção superior e a normatização das atividades do SENAR, no que se refere ao planejamento, estabelecimento de diretrizes, organização, controle e avaliação de toda a instituição. Foi ele que aprovou o Regimento Interno, no qual constam o detalhamento do Regulamento do SENAR, a estrutura organizacional e a função dos órgãos que a compõe.É constituído também por um Conselho Fiscal, responsável pela fiscalização de toda a parte financeira e orçamentária da instituição, por uma Administração Central, que executa a administração da instituição, com sede em Brasília, e 27 Administrações Regionais, sendo estas, órgãos de execução das ações de Formação Profissional Rural e Promoção Social, descentralizadas, vinculadas às respectivas Federações da Agricultura.

O SENAR baseia suas ações em princípios e diretrizes estabelecidas pela Organização Internacional do Trabalho - OIT, nas políticas do Centro Interamericano de Investigação e Documentação sobre Formação Profissional- CINTERFOR, formuladas durante reuniões de comissões técnicas, nas políticas dos Ministérios do Trabalho e da Agricultura e nas diretrizes emanadas da CNA e suas Federações vinculadas.

O objetivo do SENAR é organizar, administrar e executar, em todo território nacional, a Formação Profissional Rural (FPR) e a Promoção Social (PS) de jovens e adultos, homens e mulheres que exerçam atividades no meio rural.

As ações do SENAR são organizadas e desenvolvidas de forma sistematizada, seguindo um processo de planejamento, execução, acompanhamento, avaliação e controle. São ações educativas, que visam o desenvolvimento do Homem rural, como cidadão e como trabalhador, numa perspectiva de crescimento e bem-estar social. Para isso, o SENAR conta com equipe técnica, multidisciplinar, responsável pela condução dos trabalhos e com equipe de instrutores, previamente preparados em uma metodologia de ensino ideal para repassar seus conhecimentos técnicos ao trabalhador e produtor rural.

Ao fim de cada programação de Formação Profissional Rural ou Promoção Social realizada pelo SENAR, são entregues certificados aos participantes que tenham obtido desempenho satisfatório durante a ação e/ou freqüência mínima exigida pela instituição. Sendo de grande importância para a unificação das ações do SENAR nos Estados, os certificados são documentos que comprovam o bom desempenho do trabalhador no exercício de sua ocupação, e o padrão de qualidade da instituição, que se compromete em formar profissionais aptos, capazes de desenvolver com eficiência suas atividades.

"Formando e Promovendo o Homem do Campo". Este é o princípio metodológico do SENAR, que enfatiza a necessidade de atuação através de um processo de ensino onde a atividade prática se torna de vital importância à aprendizagem. Para isto, os locais escolhidos para a execução das ações sempre estão relacionados a uma situação real de trabalho, onde os treinandos participam ativamente das ações e assimilam com maior rapidez o que lhes é repassado, já que a aprendizagem é adquirida daquilo que as pessoas vêem, escutam, discutem e, principalmente, praticam.

Fonte: http://www.senar.org.br/senar/apresentacao.asp?wi=1280&he=1024

Saiba mais sobre orgânicos


Todo alimento orgânico é muito mais que um produto sem agrotóxicos. É o resultado de um sistema de produção agrícola que busca manejar de forma equilibrada o solo e demais recursos naturais (água, plantas, animais, insetos, etc.), conservando-os a longo prazo e mantendo a harmonia desses elementos entre si e com os seres humanos. Deste modo, para se obter um alimento verdadeiramente orgânico, é necessário administrar conhecimentos de diversas ciências (agronomia, ecologia, sociologia, economia, entre outras) para que o agricultor, através de um trabalho harmonizado com a natureza, possa ofertar ao consumidor alimentos que promovam não apenas a saúde deste último, mas também do planeta como um todo. Para alcançar este objetivo, existe uma disciplina teórica que integra as descobertas de várias ciências, buscando compreender em profundidade a natureza e os princípios que a regem. Esta disciplina é a Agroecologia.

Fonte: http://www.guiademidia.com.br/acessar3.htm?http://www.planetaorganico.com.br/

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Saiba mais:


O Surgimento da Agricultura.

Há cerca de 12 mil anos atrás, durante a Pré-história, no período do neolítico ou período da pedra polida, alguns indivíduos de povos caçadores-coletores notaram que alguns grãos que eram coletados da natureza para a sua alimentação poderiam ser enterrados, isto é, "semeados" a fim de produzir novas plantas iguais às que os originaram. Essa prática permitiu o aumento da oferta de alimento dessas pessoas, as plantas começaram a ser cultivadas muito próximas uma das outras. Isso porque elas podiam produzir frutos, que eram facilmente colhidos quando maturassem, o que permitia uma maior produtividade das plantas cultivadas em relação ao seu hábitat natural. Logo, as freqüentes e perigosas buscas à procura de alimentos eram evitadas. Com o tempo, foram selecionados entre os grãos selvagens aqueles que possuíam as características que mais interessavam aos primeiros agricultores, tais como tamanho, produtividade, sabor etc.

Fonte: http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080302094343AASKcU5

O Brasil realiza sua primeira safra de milho transgênico e inicia uma tendência que veio para ficar.


Menos defensivos e mais milho por hectare. Esse foi o balanço dos produtores da região de Tupanciretã, no Rio Grande do Sul para a primeira colheita de milho transgênico no Brasil realizada a partir de 20 de março. Os primeiros resultados vieram de campo experimental da Fazenda Tarumã, no município de Jóia, a 440 quilômetros de Porto Alegre, e surpreenderam positivamente os milhocultores.

De acordo com o gerente da Tarumã, José Domingos Lemos Teixeira, os quatro híbridos com o gene modificado (AG 9020 Bt, AG 8015 Bt, AG 8011 Bt e AS 1551 Bt) que contavam com seus correspondentes convencionais (AG 9020, AG 8015, AG 8011 e AS 1551) apresentaram produtividade em média 16,6% superior a essas últimas. No campo experimental de milho da fazenda, foram plantados 27 híbridos de milho convencional e cinco de milho transgênico em uma área de 3,5 hectares. (ver tabela na página seguinte).

“Mesmo que a produtividade seja a mesma, o produtor já sai ganhando, devido à redução no número de aplicações de defensivos e à consequente vantagem ambiental. Além do custo relativamente alto, os agroquímicos utilizados para combater a lagarta-do-cartucho são muito agressivos ao meio ambiente”, aponta Almir Rebelo, presidente do Clube Amigos da Terra (CAT) de Tupanciretã e um dos pioneiros no uso de sementes transgênicas na região. Ele ainda lembra que a agricultura convencional já utiliza inseticidas a base de Bt há mais de 50 anos. “Já sabemos que não é prejudicial ao homem, aos animais ou ao meio ambiente”.

Veio para ficar – José Domingos conta que o milho Bt demandou apenas uma aplicação, preventiva, de defensivos, enquanto os convencionais necessitaram de três aplicações, curativas. “Graças a isso, os custos caíram 4%”, afirma. O produtor antecipa que pretende aumentar o uso de milho transgênico nas próximas safras. “Devemos plantar 90% da área, de 540 hectares, com o milho Bt já na safra 2009/2010. Isso deve garantir cerca de R$ 300 a mais por hectare”.

Empolgado com o milho transgênico, Almir Rebelo prevê que a biotecnologia deve estar presente em mais de 90% das lavouras de milho gaúchas em apenas alguns anos. “A biotecnologia veio para ficar”, garante. Sobre o campo experimental da Fazenda Tarumã, o gerente José Domingos se orgulha: “É importante podermos contribuir para o desenvolvimento do agronegócio”.

Jason de Oliveira Duarte, pesquisador da área de economia agrícola da Embrapa Milho e Sorgo, também não tem dúvidas que a prática do cultivo do milho transgênico veio para ficar, pois atende o aspecto econômico ao reduzir o uso de insumos e de serviços, o aspecto ambiental pela redução do uso de defensivos e o social ao proteger a saúde do aplicador. “A lagarta do cartucho do milho pode apresentar uma perda em torno de 40%. Dependendo da infestação, há quem chega a realizar de 12 a 15 aplicações de defensivos. A média brasileira é de cinco a seis, mas o normal é de duas a três. Com a utilização do milho Bt a lagarta morre ao comer a folha ou o caule do milho”, diz o pesquisador. Segundo Jason, mesmo o produtor pagando mais pelo milho Bt, ainda sairá ganhando em relação aos custos que normalmente tem com a aplicação de defensivos. E com menos aplicações, terá mais tempo para se dedicar a outras atividades ou ao lazer, sem contar que sofrerá menos riscos à saúde.

De acordo com dados da consultoria Céleres, o plantio de milho Bt no Brasil no ciclo 2008/09 alcançou 1,4 milhão de hectares. A área com milho no País, segundo a Conab é de 14,3 milhões de hectares. O Rio Grande do Sul é o terceiro Estado no ranking, com 198 mil hectares, atrás do Paraná (350 mil hectares) e Mato Grosso (248 mil hectares). A projeção foi feita com base na disponibilidade de sementes e para 2009/10 a previsão é de um aumento de 100% na área com a entrada das variedades já liberadas da Dow AgroScience, Syngenta e Bayer.

Fonte: http://www.panoramarural.com.br/noticia.aspx?id=1059&edic=0

Saiba mais sobre Sustentabilidade.


A palavra é grande e o significado mais grandioso ainda. Se você procurar no Houaiss, vai encontrar que sustentabilidade é a qualidade do que é sustentável. Só isso. Mas, hoje o conceito é muito mais profundo do que isso. Sustentabilidade é a capacidade de criar processos, produtos, serviços, cultura, enfim, tudo que é construído ou criado pelo ser humano de forma a não causar um impacto negativo em seu entorno: o planeta. É, como fazer o que precisamos fazer hoje sem prejudicar o amanhã: é pensar no futuro.

O Santo Graal da Sustentabilidade é o impacto zero, cenário em que, por exemplo, constrói-se uma casa e vive-se nela sem afetar negativamente a natureza, neutralizando quaisquer impactos decorridos da presença humana naquele local. Isso não quer dizer que você vai viver sem arrancar uma folha do lugar, mas que vai existir o cuidado de retirar só o necessário e dar condições de recuperação para a natureza.

Mas o que isso tem a ver comigo ou com você? No último século o planeta ficou entre 0,4oC e 0,8oC mais quente. A década de 90 foi a mais quente do século e 98 o ano mais quente da década. Onde você estará em 40 anos? Em 2050, se a gente continuar fazendo as coisas como estamos fazendo, a Terra estará de 2,5oC a 4,5oC mais quente. Imagine o dia mais quente deste ano. Aqui em São Paulo fez 34,5oC. Foi insuportável: o ar estava gelatinoso. Em 2050 esse dia teria uma temperatura de 39oC. No Rio, em que o calor chega a picos de 45oC, teríamos temperaturas que beiram os 50oC. Uma sauna úmida.

Só que esse não é o único problema. Está quente, e daí? Ligamos o ar condicionado, certo? Não. Porque em 2050 já teremos atingido o Pico do Petróleo e a energia barata vai ser coisa do século passado. Literalmente.

Mas a tecnologia pode nos salvar, correto? Nenhum cientista sério acredita mais nisso. O consenso é que é preciso diminuir drasticamente a emissão de Gases Estufa (como gás carbônico e metano) na atmosfera ou a coisa vai ficar muito feia. Só que, para se ter uma idéia, se parássemos hoje, instantaneamente de jogar esses gases na atmosfera, todos ao mesmo tempo, o planeta continuaria a esquentar por mais uma década. Então a saída é fazer o possível para diminuir as emissões e, ao mesmo tempo, desenvolver tecnologias para diminuir a concentração de Gases Estufa na atmosfera. Seja seqüestrando para baixo da terra (que é basicamente o que árvores fazem), seja neutralizando as emissões daqui pra frente.

Mas se a coisa é tão feia, o que eu posso fazer a respeito? Você pode parar de aceitar sacolas plásticas quando fizer compras: leve sua própria sacola ou guarde na bolsa. Também pode trocar suas lâmpadas por fluorescentes compactas: as incandescentes desperdiçam 95% da energia que consomem em calor. Existem inúmeras ações que você pode fazer para ajudar. Mas a principal é que você aprenda o máximo possível sobre o impacto que tem no mundo e pense sempre que for agir. Às vezes, um gesto simples como renunciar a bolachinha que vem com o seu expresso (e você nunca come), pode fazer uma grande diferença.

Fonte: http://nossoquintal.org/2007/10/16/o-que-e-sustentabilidade-e-o-que-diabos-isso-tem-a-ver-comigo/

Novidades do Sítio


Agricultura orgânica se expande na Zona da Mata Paraibana

A partir de uma nova mentalidade na cultura da produção de hortas e frutas, está sendo possível unir desenvolvimento econômico com consciência ecológica na zona da mata paraibana. Os benefícios dos produtos orgânicos para os produtores e os consumidores da região já repercutem na ampliação de novas hortas, implantadas nos municípios de Alhandra e Pitimbu.

Mais de 40 produtores das comunidades rurais ‘Litoral Sul’ e ‘Taquara’ foram capacitados no cultivo de hortaliças orgânicas. Além de entrar em contato com o conceito e a metodologia utilizada na agricultura orgânica, sem agrotóxico e com o uso de biofertilizantes, os produtores já colocaram em prática algumas técnicas de produção aprendidas na ocasião.

“Com a adesão das duas comunidades, a zona da mata conta agora com doze municípios atuando na produção orgânica. Isso representa um aumento na qualidade do padrão alimentar da população, além de gerar rendas e novas oportunidades de negócios para os pequenos produtores rurais”, afirma Reinaldo Ferreira, gestor do projeto de Agricultura orgânica do Sebrae Paraíba.

Segundo Reinaldo, após a implantação das hortas e a primeira fase de capacitação, será promovido em breve reuniões de sensibilização para fortalecer o associativismo rural, além de palestras voltadas para a comercialização e gestão de empreendimentos.

“Também devemos implantar pequenas feiras no município. Oferecer o produto orgânico produzido na região para o mercado da própria região é uma alternativa inicial que beneficia todos os lados da comunidade”, comenta Reinaldo.

A iniciativa é resultado da parceria entre o Sebrae Paraíba, as Prefeituras de Alhandra e Pitimbu, a Associação de Produtores Rurais e o Banco do Nordeste.

Natural - Em uma produção diferenciada em relação à praticada na região, os agricultores aprendem com o cultivo orgânico de frutas e verduras, sobre a necessidade de respeito ao Meio Ambiente. Hoje, os donos de terras na Zona da Mata iniciaram o processo de substituição de fertilizantes convencionais por outros biofertilizantes, feito com o esterco, restos de vegetação, leite e mel.

O controle de pragas em propriedades assistidas pelo Sebrae também dispensa o uso de defensivos agrícolas industriais. Em lugar deles, o extrato de urtiga, cinza, alho e uma variedade de produtos são usados como inseticidas naturais, que além de não agredirem a natureza, apresentam baixo custo.

Fonte: http:///www.paraiba.com.br/noticia.shtml?74385 em Sexta-feira, 25 de julho de 2008

Agronegócio da soja como fator de desenvolvimento do Cone Sul


Sistemas integrados de produção de soja como ferramenta de sustentabilidade econômica e ambiental; mudanças climáticas e seus impactos na agricultura; manejo de pragas e doenças da soja nos países do Cone Sul estão entre os temas que serão debatidos no V Congresso Brasileiro de Soja e no Mercosoja 2009, a serem realizados concomitantemente entre os dias 19 e 22 de maio, no Centro de Convenções de Goiânia (GO), pela Embrapa Soja.

O objetivo dos eventos é debater as mais recentes inovações tecnológicas e promover discussão sobre as tendências da pesquisa e sobre os diversos aspectos que envolvem o agronegócio da soja no Mercosul. Com o tema Soja: fator de desenvolvimento do Cone Sul a Embrapa Soja espera reunir cerca de 1600 cientistas, empresários, produtores e outros profissionais ligados ao complexo soja.

“É uma grande responsabilidade organizar estes eventos que reúnem toda a cadeia produtiva de soja no Cone Sul. Por isso, estamos empenhados em promover um encontro de alto nível tecnológico, que apresente soluções e novos rumos para a soja na região”, afirma o chefe de pesquisa e desenvolvimento da Embrapa Soja, José Renato Bouças Farias, Presidente dos eventos.

A conferência de abertura será proferida pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, que irá abordar Os efeitos da crise e as prioridades atuais para a agricultura brasileira. Os dois eventos irão contar com a presença de 58 palestrantes renomados, sendo 15 estrangeiros. A programação prevê a realização de 4 conferências, 10 painéis, 1 seminário e 5 minicursos.
Além disso, haverá apresentação de 450 trabalhos científicos, no formato de pôsteres. Também está prevista a montagem de estandes num espaço de 1000 metros.

Fonte: http://www.panoramarural.com.br/noticia.aspx?id=1085&edic=123