quinta-feira, 21 de maio de 2009

Diferença entre cultura Perene e Cultura Anual.


"Cultura permanente" é sinônimo de "cultura perene" - trata-se da lavoura em que vc não precisa (semear ou) plantar uma nova planta após um ciclo para que vc tenha outro, por exemplo, uma goiabeira (café, pimenta, outras frutíferas etc.)- após a produção de um ano vc não tem que plantar outra árvore para que vc tenha frutos; "culturas anunais" são aquelas que têm uma única produção, ou seja, após a sua produção ela "morre", você precisa cultivar outra planta para ter uma nova produção, por exemplo amendoim, arroz, cevada, trigo, milho etc.; o melhor exemplo de "cultura semi perene" é a cana-de-açúcar, que tem um número de cortes pré determinado, ou seja, uma "mesma" planta (na verdade depois de cortada, a cana rebrota) pode produzir por 5 anos.

Fonte: http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20070910174440AA9SJkV

O que são produtos orgânicos?


Produtos orgânicos são produtos cuja produção é feita de forma natural sem o uso de adubos sintéticos, pesticidas, herbicidas ou fungicidas tóxicos.

É um tipo de agricultura que preserva o ecossistema do local, respeitando os ciclos biológicos e as atividades biológicas do solo.

Agricultura orgânica está definida na Lei 10.861 de 23/12/2003, como um sistema de produção agropecuário que adota:

• técnicas específicas, mediante a otimização do uso dos recursos naturais e socioeconômicos disponíveis;

• o respeito à integridade cultural das comunidades rurais, tendo por objetivo a sustentabilidade econômica e ecológica;

• a maximização dos benefícios sociais;

• a minimização da dependência de energia não-renovável;

• empregar sempre que possível, métodos culturais, biológicos e mecânicos, em contraposição ao uso de materiais sintéticos;

• eliminar o uso de organismos geneticamente modificados, radiações ionizantes em qualquer fase do processo de produção, processamento, armazenamento, distribuição e comercialização;

• proteção ao meio ambiente.

Um produto para ser considerado orgânico deve ser produzido de acordo com o conceito descrito, além de obedecer a normas e regras impostas pela lei.

Comprar um produto orgânico além de propor ao consumidor características de qualidade do produto final, também disponibiliza características importantes de um sistema de produção que não são visíveis no produto, mas que fazem a diferença, tais como:

• Aspectos ambientais na produção, isto é, onde o produto foi cultivado, que cuidados foram tomados para evitar a degradação do solo, reutilização dos resíduos, bem como os cuidados tomados durante o uso de agrotóxicos com relação à contaminação do ambiente, dos produtos e dos manipuladores, entre outras questões;

• Aspectos de responsabilidade social, isto é, a observância dos direitos dos trabalhadores baseados em leis trabalhistas, saúde e segurança no trabalho;

• Controle de qualidade do produto, isto é, o cuidado com a saúde e higiene dos trabalhadores, a qualidade da água, os cuidados com a área de produção e com os procedimentos de colheita e pós-colheita.

Para isso, existem hoje normas de produção agrícola sendo desenvolvidas e adotadas que estabelecem padrões e procedimentos para atingir esses novos aspectos de qualidade.

Fonte: http://bbel.uol.com.br/artigo/meio_ambiente/o_que_sao_produtos_organicos.aspx

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Agricultura é um dos três setores que mais empregaram em abril


Agricultura foi um dos três setores que mais contribuíram para o saldo positivo de 106,2 mil novas vagas com carteira assinada criadas no mercado de trabalho, ao lado do setor de serviços e da construção civil. O número foi registrado em abril pelo Caged - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados. A análise foi divulgada nesta segunda-feira (18/05) pelo ministro do Trabalho, Carlos Lupi.

Segundo o estudo, a criação dos 22.684 postos de trabalho voltados à agricultura deu continuidade à recuperação iniciada em fevereiro na relação entre o número de empregos criados com carteira assinada e o de demissões. Mas o desempenho ainda é menor do que o registrado em 2008, que foi de 38.627 postos. 'A agricultura está voltando a ficar forte e a tendência é de que cresça mais, até em função da sazonalidade', disse o ministro na coletiva de imprensa realizada para apresentar os números do Caged. Entre os desempenhos positivos do setor, o destaque foi dado para o cultivo de cana-de-açúcar, com saldo de 26.831 postos, e para o café, com 7.120 novas vagas. O destaque negativo ficou com o cultivo de frutas cítricas (-4.226) e de soja (-3.001).

Segundo Lupi, o país deve gerar “mais de um milhão de novas vagas” ao longo de 2009. “O principal sintoma de recuperação da economia é a empregabilidade. Onde há crescimento econômico há crescimento do número de vagas”, afirma o ministro.

Fonte: http://revistagloborural.globo.com/GloboRural/0,6993,EEC1700252-1931,00.html

Antecipação da moagem de cana em 2009/2010 é superior à safra passada


Apesar do processamento recorde de cana-de-açúcar até o final de abril de 2009 na região Centro-Sul na comparação com safras anteriores, os volumes de açúcar e de etanol produzidos no mês de abril ficaram abaixo das vendas realizadas no período, tanto para o mercado interno quanto para o externo. Os dados foram divulgados pela Unica - União da Indústria de Cana-de-Açúcar - nesta quarta-feira (20/05).

Os resultados acumulados até 1º de maio da moagem de cana na safra 2009/2010 apontam também para uma antecipação da safra em comparação com os volumes registrados na safra anterior. Condições favoráveis para a colheita, a disponibilidade de cana não processada na safra 2008/2009 e os efeitos da crise financeira – particularmente a falta de limite de crédito para obtenção de novos financiamentos de capital de giro – levaram um número maior de unidades produtoras a iniciar a moagem com antecedência.

Com isso, até 1º de maio, das 308 unidades aptas a processar cana na região Centro-Sul, 231 já haviam iniciado a moagem, contra 166 no mesmo período da safra anterior. Até essa data, nenhuma das 23 novas unidades previstas para a safra 2009/2010 havia iniciado o processamento de cana. Com a antecipação da moagem, o volume processado cresceu fortemente em relação ao mesmo período na safra passada, aumentando em 101,8%. Foram 43,25 milhões de toneladas de cana moída até 1º de maio deste ano, contra 21,43 milhões de toneladas na safra anterior.

Como já era esperado, trata-se de uma safra com perfil mais açucareiro do que se observou na safra 2008/2009, com um mix de produção de 36,84% para o açúcar contra 31,80% na safra anterior. O total de açúcar produzido atingiu 1,68 milhão de toneladas contra 673,5 mil toneladas, um crescimento de 149,69% no período. A produção de etanol até 1º de maio totalizou 1,78 bilhão de litros, um incremento de 100,34% em relação aos 888,5 milhões de litros produzidos no mesmo período na safra passada.

As exportações de açúcar no mês de abril, embarcadas pelos portos da região Centro-Sul, chegou a 1,11 milhão de toneladas, um incremento de 44% sobre as 768 mil toneladas embarcadas em abril de 2008. Já as exportações de etanol em abril caíram na comparação com o mesmo mês no ano passado. A queda foi de 13,2%, com 210 milhões de litros embarcados em abril de 2009 contra 241,9 milhões no mesmo mês do ano anterior.

No mercado interno, com os preços competitivos do etanol na maioria dos estados brasileiros comparados com a gasolina e o incremento constante na frota de veículos flex, confirmado pelo número de licenciamentos em 2009 praticamente igual ao registrado no mesmo período em 2008, o volume de etanol entregue pelas unidades produtoras da região Centro-Sul atingiu 1,33 bilhão de litros de etanol hidratado e 0,45 bilhão de litros de etanol anidro.

Novas políticas de financiamento para estoques de etanol e obtenção de capital de giro ainda não oxigenaram financeiramente as empresas do setor sucroenergético. Com a safra entrando em ritmo acelerado a partir da segunda quinzena de maio, a expectativa da Unica é de que os pleitos de financiamento pelas empresas junto ao sistema bancário sejam concretizados, reduzindo a necessidade de vendas das empresas.

Fonte: http://revistagloborural.globo.com/GloboRural/0,6993,EEC1700348-1935,00.html

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Pecuária do Leite


No Paraná, a região de maior destaque situa-se nos Campos Gerais do Paraná. O mercado brasileiro não é um dos maiores no que se refere à produção de leite. A produção se concentra nos estados do Sudeste com maior presença no sul do estado de Minas Gerais. A presença se explica pela proximidade dos principais mercados consumidores do país, São Paulo e Rio de Janeiro. Como o leite é um produto altamente perecível,não deve ser produzido afastado dos centros de consumo. No Brasil, é comum a produção através de cooperativas, nas quais vários pequenos produtores se reúnem para obter mais financiamentos a conseguir preços melhores no mercado. O estado maior produtor de leite é Minas Gerais que participa com 28% do volume produzido no Brasil que em 2007 atingiu 26,13 bilhões de litros e estima-se que em 2008 atinja os 28,0 bilhões de litros. A Organização Mundial de Saúde recomenda ingerir 1200 miligramas por dia de láteos o que equivale a cinco porções. Cada porção equivale a um copo de leite ou um iogurt. No Brasil o consumo é muito baixo, cerca de um terço do ideal. Durante dez longos anos, o consumo oscilou entre 124 e 132 kg por pessoa por ano. Acima da média mundial, de 80 kg, é verdade, mas muito abaixo das expectativas.

Exportações de carne suína do Brasil seguem ritmo crescente em maio


Entre 1º e 10 de maio, o Brasil exportou 17,57 mil toneladas de carne suína, segundo informações da Secex - Secretaria de Comércio Exterior. A Abipecs - Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína - espera que em maio se repitam os resultados de abril, quando as exportações de carne suína atingiram 53,99 mil toneladas, um aumento de 10,82% em relação a igual período de 2008.

“Continuamos preocupados e atendendo diariamente todos os importadores com informações detalhadas sobre a biossegurança das granjas, mas os números de maio são otimistas”, diz Pedro de Camargo Neto, presidente da Abipecs.

A gripe A (H1N1), que foi identificada no México por volta do dia 24 de abril, até agora não tem repercutido negativamente nas vendas brasileiras de carne suína, seja no mercado externo ou interno.

Nos dez primeiros dias de maio, a Rússia continuou liderando o ranking dos maiores importadores. Comprou, no período, 10,84 mil toneladas. Em seguida estão Hong Kong, Ucrânia, Angola, Cingapura, Argentina, Uruguai, Albânia, Moldávia e Geórgia.

Fonte: http://revistagloborural.globo.com/GloboRural/0,6993,EEC1700029-1931,00.html

Mapa e estados avaliam transporte de frutas cítricas com pinta preta


Representantes da área de sanidade vegetal da SDA/Mapa - Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério de Defesa Agropecuária, e dos serviços de Defesa Agropecuária dos principais estados produtores de citrus se reuniram para tratar do trânsito de frutas cítricas de áreas contaminadas pela pinta preta para áreas livres da doença, nesta quarta-feira, em Brasília. Estiveram representados Bahia, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe. Com base nas Instruções Normativas Nº 3, de janeiro de 2008, e Nº 1, de janeiro de 2009, o grupo chegou ao consenso de que material vegetativo, como folha e outras partes da planta, deve ser eliminado devido ao risco de introdução da doença em áreas livres. Apenas uma pequena parte do pedúnculo pode ser mantida para preservar a qualidade da fruta. Na próxima semana, em Aracaju/SE, especialistas se reunirão para avaliar o risco de frutos com sintomas introduzirem a doença em áreas livres. Também conhecida como mancha preta dos citros, a pinta preta é causada pelo fungo Guignardia citricarpa, que afeta todas as variedades de laranjas doces, limões verdadeiros, tangerinas e híbridos. É disseminada por meio de mudas, restos de material vegetal, água da chuva e esporos do fungo espalhados pelo vento. A doença deprecia esteticamente os frutos, no entanto, não provoca alterações no sabor nem causa risco à saúde humana.

Fonte: http://revistagloborural.globo.com/GloboRural/0,6993,EEC1700096-1935,00.html